domingo, 31 de julho de 2011

# 2 Amy Winehouse, Back To Black, 2006

Saudações musicomaníacos!

Falar sobre Back To Black tem um peso muito maior agora, pouco mais de uma semana da morte de Amy.
Não vou ficar com hipocrisia, talvez o que tenha me estimulado mais a falar sobre ele tenha sido mesmo a tragédia da cantora, pois agora todo mundo só sabe falar dessa coisa de morte aos 27 anos, abuso de drogas,talento desperdiçado, enfim, a mídia está deitando e rolando.Existem até dessas correntes de internet, dizendo sobre a salvação de Jesus para "pessoas como a Amy", mostrando, da maneira mais mentirosa e sensacionalista possível, montagens muito mal feitas do "antes e depois das drogas", fotos que qualquer analfabeto digital diz "É photoshop!"

Vamos ao álbum que é o que interessa: considerado como "o salvador do soul", mostrou a verdadeira essência de fazer música para as novas gerações (que estão precisando), e não é lá muito fácil de se ouvir. Nisso, eu concordo com a resenha do livro 1001 discos.
O álbum já abre com a frase "Eles tentaram me levar para a reabilitação e eu disse não, não, não." Poxa vida, quem é que tem a coragem rasgada de compor letras assim? Palmas para a nossa Amy, novamente.
O álbum segue, agora um pouco mais amargo com a divertida sacanagem de " You Know I´m no Good". E o que dizer de "Me and Mr. Jones? Um arranjo perfeito que nos leva de volta às viagens do blues e do soul na década de 50.
O álbum é marcante, ele rasga a gente por dentro em algumas faixas e nos adoça com melodias suaves como em "Love is a Losing Game". Mesmo que sua letra seja triste, é uma faixa onde Amy mostra a suavidade de sua voz.
Suas letras conseguem dizer nas entrelinhas algo que todo apaixonado quer dizer e não tem coragem. Que todo desiludido gostaria de gritar por aí, mas acha que não pode.Por isso, é um álbum genial e difícil. Sua controvérsia talvez não tenha sido o principal fator que o fez ganhador do Grammy.Mas sua produção realmente justifica o fato.Meus destaques são para "Rehab", claro! Principalmente pelo fato da música já fixar moradia na minha cabeça há uma semana, a belíssima "Love is a losing Game" e "Wake up alone", pela sua letra magistral.

Voltando à toda aquela polêmica em torno da vida de Amy Winehouse, o que eu mais pensava enquanto ouvia "Back To Black" faixa a faixa era "po, essa garota tinha que morrer nova desse jeito, burra burra burra!! Tanta coisa por fazer...o que a gente perdeu de genial?"
Confesso que não era fã dela não...Mas sempre que a via em alguma reportagem, foto ou coisa assim eu percebia que ela me chamava atenção. Que existia algo diferente ali.E, conversando com uma pessoa há exatamente uma semana, ouvi algo assim "Ela precisava das drogas e dessa vida toda para escrever as músicas que ela escrevia".
Penso o seguinte: Dentro de algumas coisas que estudei desses anos pra cá, penso que cada um tem um aprendizado.Tudo que há no mundo está aí, disponível. E cada um no seu tempo de aprendizado, faz uso desse tudo, sejam coisas boas ou não.
Amy não seria tão verdadeira em suas músicas se não tivesse os problemas que tinha, isso é fato. O que nos encanta em suas canções são o sentimento claramente escancarados ali.Da maneira que for: suave, amarga, sacana...Mas também é um baita egoísmo nosso pensar que fulano teve que sofrer pra cacildas pra nos entreter.
Nossa diva esteve em um estágio de vida (não falo só dessa vida aqui), onde suas experiências trouxeram aprendizado, que um dia levarão ao conhecimento e evolução. E é asim com todo mundo.. Para a posteridade, Amy Winehouse deixou seu legado, que é a única coisa que nos importa, pois esse lance de julgamento e sensacionalismo já deu nos nervos.
Aproveite as férias desse planeta, Diva! E obrigada!

Back To Black, Grã- Bretanha, 2006
Selo: Island


01- Hehab
02- You Know I´m No Good
03- Me and Mr. Jones
04- Just Friends
05- Back To Black
06- Love Is A Losing Game
07- Tears Dry On Their Own
08- Wake Up Alone
09- Some Unholy War
10- He Can Only Hold Her
11- You Know I´m No Good (remix)
12- Addicted
13- Close To The Front

Esse aí é o vídeo de "Some Unholy War".
É isso aí pessoal!!!
Só faltam 999!
Até lá!
=)

quarta-feira, 27 de julho de 2011

# 1 George Michael, Faith, 1987

Saudações, saudações povo ligado em música!
É com muita alegria que inicio essa longa jornada rumo aos 1001 discos.
Vamos começar com muito sentimentalismo por aqui! Eu mereço ser piegas agora.
Nada melhor que começar com um álbum que me traz muitas lembranças, trabalho de um artista que eu aprendi a admirar e pra melhorar, é um disco de 1987!
Ah, 1987, ano de tantas coisas boas! Por coincidência, é o ano em que nasci .=)

Foi muito bacana poder ouvir novamente o Faith, do George Michael. lembrei de muitas coisas!
George Michael foi o ídolo da minha irmã, Luciana. Então,desde muito mais novinha eu já o ouvia, repetidas vezes, num vinil que eu não sei como não se desmanchou de tanto tocar. Lembro que eu adorava fazer paródias para as músicas, que deixavam minha irmã muito irritada. Não vou escrever as paródias aqui, pois a vergonha e o bom senso não permitem. Ouvir de novo "Hard days" foi super engraçado, ainda mais pelo fato de eu não conseguir me segurar e ficar dançando no ônibus, a caminho da faculdade!

É bem interessante perceber que o álbum de estreia do cantor não se parece em nada com o trabalho dele na dupla Whan!. As letras são mais adultas, as baladas são mais fortes, muito mais marcantes, fugindo das letras adolescentes e daquela "pegada" mais jovem. A coisa aí é adulta, quem tá aí pra contar isso é  o hit "I want you sex".
Outra coisa importante de mencionar é que o álbum, embora seja lançado no fim dos anos 80, ele é super anos 90!!! Todas as faixas que você ouvir dirá isso, bem claro. Curioso, não? Foi legal também ouvir "Hard Day (Shep Pettibone Remix)",que nada mais é que o remix da faixa 06 e comparar os efeitos que a galera usava em música naquela época e os efeitos suuuper bem produzidos de hoje!
A mistura de pop, dance e R&B, somando a sensualidade e estilo de George Michael o fez chegar rapidinho no topo das paradas norte americanas de R&B, vendeu 10 milhões de cópias pelo mundo e apresentou o artista à feras já consagradas como Madonna, Prince e Michael Jackson.

Destaques para  "Hard day", "Hand To Mouth", "Look at Your Hands", "Monkey" e a sensacional "Kissing a Fool", assim, nessa ordem mesmo em que foram gravadas. Pra mim, ouvindo novamente depois de tantos anos, é a riqueza do disco. E  não sei como nenhuma artista de Jazz ou de R&B ainda não regravou "Kissing a Fool", que ficaria linda em uma voz feminina e marcante.

Lux, essa foi pra você! Obrigada, maninha!!!



Faith:

01- Faith (Michael)    3:16
02- Father Figure (Micahel)    5:36
03- I Want Your Sex, Pts.1 &2 (Michael)    9:17
04- One More Try (Michael)    5:50
05- Hard Day (Michael)    4:48
06- Hand To Mouth (Michael)    4:36
07- Look At Your Hands (Austin - Michael)    4:37
08- Monkey (Michael)    5:05
09- Kissing A Fool (Michael)    4:35
10- Hard Day  (Shep Pettibone Remix) (Michael)    6:30
11- A Last Request (I Wanr Yor Sex, Pt. 3) (Michael)    3:48

http://www.youtube.com/watch?v=vldh7oQD-a4&ob=av3n

Esse aí é o link do clipe "I Want Yor Sex", bem bacana!!!
"Explore Monogamy"!

E é isso aí, pessoal, foi um grande prazer compartilhar algumas sensações com vocês!

Até mais !
Agora só faltam 1000!

domingo, 24 de julho de 2011

Saudações Apaixonados e apaixonadas por Música!!!

Olá Pessoal!
Pois é! Todo mundo por aqui já deve ter se amarrado em uma música, namorou ao som de uma balada super melosa, já "curtiu uma fossa" meses ou semanas (quem sabe até, dias depois) de terminar o tal romance ouvindo a mesma música? Quem já não pirou histericamente em uma festa ao ouvir sua música preferida? Quem já não deu gritinhos agudos, fazendo doer os ouvidos dos irmãos e irmãs quando aquele cantor gato apareceu na televisão? (Meninas, essa é pra vocês!)
Pois é, a música sempre esteve presente em nossas vidas e desde que o mundo é mundo. Afinal, o universo produz sons, nós internamente produzimos vários sons (sabiam disso?) e desde as batucadas pré históricas, passando pela Dança de Cogul, os primeiros instrumentos, a música clássica, até o bom e já velho som comercial que gruda nos nossos ouvidos e fazem da nossa vida um inferno por bons (ou ruins) meses, a música evolui, muda, se arranja com os arranjos todos os dias!
Felizes dos músicos!
Como minha "vibe" não é fazer música e sim aprecià-la, resolvi montar esse blog.O motivo? Vários!
Antes de mais nada deixa eu explicar como funciona: O blog é baseado no livro "1001 discos para ouvir antes de morrer". Pretendo ouvir os 1001 discos antes de morrer mesmo! Sou mega preguiçosa, até para pesquisar sobre música, que como disse é algo que amo! Mas a vida passa. Passei minhas férias inteira da faculdade sem fazer o que me me desafiei. Não me exercitei todos os dias, não consegui fazer aquela postura de Yóga dificílima, não resolvi questões pessoais e só comecei a postar nesse blog agora.E eu volto para as aulas, amanhã!

Amy Winehouse faleceu ontem. Uma pessoa de alma fantástica que ainda tinha muito por fazer. Fiquei pensando no que as pessoas podem fazer, querem fazer e não tem oportunidade. A minha oportunidade de escrever está aqui, ainda. A minha de conhecer, ainda está aqui também. Longe de me comparar à Amy, pois sei que o que eu vou postar aqui não terá repercussão mundial! Mas essa é minha homenagem à ela e tantos outros que poderiam ter um tempo a mais nesse planeta para realizar e conhecer um pouquinho mais!

A partir de amanhã, já começo a baixar os álbuns, leio as resenhas, faço minha própria e escrevo aqui para vocês!
O desafio é...baixar, ou comprar, ouvir e dar minha opinião sobre os 1001 discos!!

Bom galera, é isso aí!!!

Só faltam 1001!!!